(Para Ricardo Reis)
Não sirvo para a poesia
Nem mesmo para ser poeta.
Não sou grande
Nem sou inteira.
Não tenho inspiração nobre
Não sou ilustre e nem sou gênio.
A poesia nasce para quem saiu
um dia como forasteiro a conquistá-la.
O que existe de nobre em mim
é a grandeza das coisas pequenas,
a realeza dos amores perdidos,
a suavidade de estar sozinha,
e a sensação de tocar o impossível.
Essa canção já não pode ser poesia.
2 comentários:
Olá, Rosidelma! Gostei muito do seu blog: essência e conteúdo na medida certa. Parabéns pelo excelente trabalho. Quando tiver um "tempinho", apareça no meu pequeno espaço; terei o maior prazer em recebê-la. Um abraço!
Obrigada Nelson, passarei em tua página. Volte sempre!
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