Entrevo-me na sensatez
da voz que me cala.
A poesia é o som
para a brevidade do tempo.
Embrevecida no minuto
de ser a pétala murcha da palavra,
aqui dispo e disseco
a anatomia da vida.
A vida é essa roda
que anda,
gira,
canta,
dança
e cessa.
Mas eternizar é disfarçar-se
no limiar do silêncio.
Silêncio é o rio que deságua
dentro da alma sem feridas e feras.
Deus é a cicatriz do eterno em mim.
É ele minha plenitude...
Deus é a poesia
que busco na ponta da tinta.
Por tudo isso, nos Rios de Sião
e em notas brandas além do mar,
pincelo o quadro branco
que ele deixou cair
no perfume do oceano.
Enamorada das águas
embriago-me na voz deste Ser maior.
Deus é o poeta além das galáxias,
aquele que toca o avesso do tempo,
faz do efêmero o infinito,
costura o céu em mil pedaços
e afaga a Imortalidade do Amor.
da voz que me cala.
A poesia é o som
para a brevidade do tempo.
Embrevecida no minuto
de ser a pétala murcha da palavra,
aqui dispo e disseco
a anatomia da vida.
A vida é essa roda
que anda,
gira,
canta,
dança
e cessa.
Mas eternizar é disfarçar-se
no limiar do silêncio.
Silêncio é o rio que deságua
dentro da alma sem feridas e feras.
Deus é a cicatriz do eterno em mim.
É ele minha plenitude...
Deus é a poesia
que busco na ponta da tinta.
Por tudo isso, nos Rios de Sião
e em notas brandas além do mar,
pincelo o quadro branco
que ele deixou cair
no perfume do oceano.
Enamorada das águas
embriago-me na voz deste Ser maior.
Deus é o poeta além das galáxias,
aquele que toca o avesso do tempo,
faz do efêmero o infinito,
costura o céu em mil pedaços
e afaga a Imortalidade do Amor.
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