A cigana saiu chorando
De lenço vermelho
Com cesta de poesia
E se pôs a gritar.
Vende-se poesia
Quem quer comprar?
Poesia está suja
Caiu na lama
Soltou aroma.
Vende-se poesia
Verso de nostalgia
Recheado de cetim.
Vende-se poesia
Verso de vinho tinto
Coberto de solidão.
O bêbado pergunta:
“Que negócio é esse?
Me dá um copo?”
Vende-se poesia
Poesia é pão do dia
É resto de ausência
É torrada de abandono.
O bêbado resmunga:
Poesia é sede
Eu sou a fonte
Come-se com farinha?
De lenço vermelho
Com cesta de poesia
E se pôs a gritar.
Vende-se poesia
Quem quer comprar?
Poesia está suja
Caiu na lama
Soltou aroma.
Vende-se poesia
Verso de nostalgia
Recheado de cetim.
Vende-se poesia
Verso de vinho tinto
Coberto de solidão.
O bêbado pergunta:
“Que negócio é esse?
Me dá um copo?”
Vende-se poesia
Poesia é pão do dia
É resto de ausência
É torrada de abandono.
O bêbado resmunga:
Poesia é sede
Eu sou a fonte
Come-se com farinha?
Nenhum comentário:
Postar um comentário