Da janela quebrada de meu quarto
olho o mundo quebrado,
quadrado,
quadrilado,
quadriláteros,
torto e eu nada.
Na verdade minha alma é menor que o mundo.
Disfarçadamente escondo-me
em cada parte do vidro quadrado
e no lado avesso da escuridão.
A janela do mundo também não se abre
para o olhar patético da multidão que não se move.
Os homens se abraçam nas lacunas
de cada instante e dissimulada completude.
Quem sabe um dia o mundo acordará
com o barulho dos cacos de mim espalhados por aí...
E da janela de meu quarto aprenderá
que as almas esquecidas e tortas celestam.
olho o mundo quebrado,
quadrado,
quadrilado,
quadriláteros,
torto e eu nada.
Na verdade minha alma é menor que o mundo.
Disfarçadamente escondo-me
em cada parte do vidro quadrado
e no lado avesso da escuridão.
A janela do mundo também não se abre
para o olhar patético da multidão que não se move.
Os homens se abraçam nas lacunas
de cada instante e dissimulada completude.
Quem sabe um dia o mundo acordará
com o barulho dos cacos de mim espalhados por aí...
E da janela de meu quarto aprenderá
que as almas esquecidas e tortas celestam.
Um comentário:
A janela do mundo abre a fresta dos teus olhos/ Quem abrirá a escuridão do silêncio das palavras?...
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