Um poema teima em nascer,
bate à janela de minhas mãos
e insiste em ser poesia.
Converso mentalmente com o verbo
Digo que não quero verso de mesmice...
Quero antes um verso capaz de aniquilar
o corpo fônico da palavra a-u-s-ê-n-c-i-a.
Quero mesmo ouvir a canção do poeta
Que me faça versos sem respiração
E sem pontos e rimas na garganta.
Quero um poeta vestido de silêncio
Para namorar meu desejo de palavras.
Quero um poeta para ler minhas veias
E esconder meus pés no grão da areia.
Quero um poeta para pintar um amor
no útero transparente das cascatas
e vivermos um minuto eterno nas galáxias.
bate à janela de minhas mãos
e insiste em ser poesia.
Converso mentalmente com o verbo
Digo que não quero verso de mesmice...
Quero antes um verso capaz de aniquilar
o corpo fônico da palavra a-u-s-ê-n-c-i-a.
Quero mesmo ouvir a canção do poeta
Que me faça versos sem respiração
E sem pontos e rimas na garganta.
Quero um poeta vestido de silêncio
Para namorar meu desejo de palavras.
Quero um poeta para ler minhas veias
E esconder meus pés no grão da areia.
Quero um poeta para pintar um amor
no útero transparente das cascatas
e vivermos um minuto eterno nas galáxias.
Um comentário:
E acha-se um poema muitíssimo bem escrito, sem mesmice mesmo! Prosaico poetar em prosódico versejar. Parabéns, poeta. Você se encontra nesses versos. Até mais páginas.
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