Por que escrevo?
Escrevo para não morrer.

(José Saramago)

domingo, 3 de junho de 2012

CORRENTES PERPÉTUAS

Os nós das correntes perpetuaram-se
num dia de luz, epifania e visitação
como se fosse Prometeu em dia de Sol.

Beijei as mãos e os braços
de um Deus de corpo suado.
Os laços vermelhos rasgaram
o Amor, a ausência e a nostalgia.

A tríade dessas palavras cravou
em cada flor de ternura,
em cada afã de magia,
em cada verso de súplicas...

Eis que estando domadas,
as palavras fizeram-se verbo
e encadearam-se a mim
na prisão de todos os poetas.

 

 

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