(Poema rabiscado na mesa de um bar em Cuiabá-MT, enquanto esperava por um poeta que não veio).
Nos fundos do bar
dança Afrodite
sem deuses
sem roupão...
perde-se a razão,
desnudam-se
corpo e o pudor
e as horas vêm e vão.
O mendigo sai cantarolando
em busca da cabeleira loura.
O bêbado procura pela mulher amada
e grita
e pula
e chora...
Eu ouço da calçada
a batida de sua alma
e o tic tac do relógio.
Esmago o toque
suave da lua e devoro
o cheiro da dama da noite,
agourando as pétalas da morte.
Flor e a lua,
sereno e oceano,
todos veem
o dia amanhecendo
em meu ar de completude.
Circe voa nua
Sansão e Dalila
mordem-se de amor
no cárcere das almas.
Enquanto eu
abraço a plenitude
de ser poeta.
Ser poeta é adoecer os olhos,
é ouvir o tic tac das horas
e esperar os teus passos na janela.
dança Afrodite
sem deuses
sem roupão...
perde-se a razão,
desnudam-se
corpo e o pudor
e as horas vêm e vão.
O mendigo sai cantarolando
em busca da cabeleira loura.
O bêbado procura pela mulher amada
e grita
e pula
e chora...
Eu ouço da calçada
a batida de sua alma
e o tic tac do relógio.
Esmago o toque
suave da lua e devoro
o cheiro da dama da noite,
agourando as pétalas da morte.
Flor e a lua,
sereno e oceano,
todos veem
o dia amanhecendo
em meu ar de completude.
Circe voa nua
Sansão e Dalila
mordem-se de amor
no cárcere das almas.
Enquanto eu
abraço a plenitude
de ser poeta.
Ser poeta é adoecer os olhos,
é ouvir o tic tac das horas
e esperar os teus passos na janela.
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