(Poema que escrevi depois de ler Roland Barthes)
Quero o teu desejo
de silêncio falante.
Suspiro a palavra
na orla do ouvido.
Murmuro o som da sílaba
em cobiça nascente.
Domino a inspiração inútil
e professo:
“Sou o teu kamasutra
no afã do poema”.
de silêncio falante.
Suspiro a palavra
na orla do ouvido.
Murmuro o som da sílaba
em cobiça nascente.
Domino a inspiração inútil
e professo:
“Sou o teu kamasutra
no afã do poema”.
Eu sou a prova do desejo
E o êxtase de ser a escritura.
Em delírio e espumas,
apalpo o gozo inefável
de tua ausência
a se banhar e refletir em mim.
Em delírio e espumas,
apalpo o gozo inefável
de tua ausência
a se banhar e refletir em mim.
Um comentário:
Rosidelma,
Gostei demais eeste e o copiei no word, para depois publicar no blog.
Parabéns. Referindo ao que você disse no e-mail, ontem à noite, é verdade que muitas vezes a gente oferece um presente de um poema e o destinatário nem procura ler. Seria ingratidão? Talvez, não! Este mundo é cheio de solicitações e a pessoa nem se dá conta de que daria um prazer enorme se o lesse. Mas a gente faz pelo prazer que a poesia nos dá.
Abraços
chico miguel
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