Na palavra em branco
de brumas,
espumas
e silêncios inquietos,
dedilho o som do verso como uma musa ao piano,
dispo a nudez do poema para o banquete ao vento.
Cada página virada da valsa
vira vidros quebrados
que se fizeram milhões
de pedaços no sol estático.
(Foram versos escritos na metáfora da noite
e no clarão das estrelas).
A musa e o silêncio em mim
desabrocharam nos espinhos
da coroa de Cristo.
Até que a palavra, em estado de ciúmes e katharsis
ornamentou o banquete
das gotas de sangue,
embranquecendo o avesso da poesia
que minha alma nua pintou nos olhos de Deus.
de brumas,
espumas
e silêncios inquietos,
dedilho o som do verso como uma musa ao piano,
dispo a nudez do poema para o banquete ao vento.
Cada página virada da valsa
vira vidros quebrados
que se fizeram milhões
de pedaços no sol estático.
(Foram versos escritos na metáfora da noite
e no clarão das estrelas).
A musa e o silêncio em mim
desabrocharam nos espinhos
da coroa de Cristo.
Até que a palavra, em estado de ciúmes e katharsis
ornamentou o banquete
das gotas de sangue,
embranquecendo o avesso da poesia
que minha alma nua pintou nos olhos de Deus.
3 comentários:
Um poema que se doa pelo poder das palavras. Parabéns, Rosidelma!
Rosidelma, seus poemas me surpreendem!
UM POEMA E TANTO, VOCÊ EM METAPOESIA É IMBATÍVEL.
ABRAÇOS
FRANCISCO MIGUEL DE MOURA
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