Rasguei a palavra
das águas de Odisseus
e assisti à interdita aventura
da imagem divina em mim.
Há mais guerra lírica borbulhando
nas veias amargas de meu sangue
que a batalha de Aquiles, Enéias e Afrodite.
Mais fantasmagórico neste minuto
é a imagem de Bandarra na esquina sem saída
e as notas cruas do silêncio e abandono.
Palpita a sensação de meu rastejo
pelos caminhos de Tróia maldita.
Ouço apenas as notas da madrugada
e o eco das palavras nebulosas.
O chão negro e o barro são a colcha
de retalhos da Penélope que há em mim.
Termino no palco de Tebas
onde a multidão vem sentar-se
à minha mesa para o teatro
de meu ser em prantos líricos.
das águas de Odisseus
e assisti à interdita aventura
da imagem divina em mim.
Há mais guerra lírica borbulhando
nas veias amargas de meu sangue
que a batalha de Aquiles, Enéias e Afrodite.
Mais fantasmagórico neste minuto
é a imagem de Bandarra na esquina sem saída
e as notas cruas do silêncio e abandono.
Palpita a sensação de meu rastejo
pelos caminhos de Tróia maldita.
Ouço apenas as notas da madrugada
e o eco das palavras nebulosas.
O chão negro e o barro são a colcha
de retalhos da Penélope que há em mim.
Termino no palco de Tebas
onde a multidão vem sentar-se
à minha mesa para o teatro
de meu ser em prantos líricos.
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