Por que escrevo?
Escrevo para não morrer.

(José Saramago)

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

ESTADO DE GRAÇA


Não morrerei na profecia anunciada.
Viverei hiperbolicamente.
Em silêncio e contemplação,
consagrarei o genuíno instante.
Sentirei o puro êxtase
Abraçarei o mundo interior que explode em mim.

Galardão dos malditos
Salário dos poetas vis.
Viverei e seguir-te-ei na eternidade
de minha existência.

Ainda que assim, de um jeito assim...
sem ter,
sem querer,
sem nada pedir-lhe em troca...
Pois amor é como a poesia...
De graça poetai, de graça dai
Amor e poesia fogem a dicionários.







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