Por que escrevo?
Escrevo para não morrer.

(José Saramago)

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

CANTO IMORTAL A PAVAROTTI










Adeste Fideles em meu leito de folhas caídas,
triunfante na jusante da minha infância.
O canto lírico que minhas mãos afagaram.
Meu universo de quimera e epifania
Que doravante se fará imortalidade
do lírico incomensurável da Ave Maria.

Meu canto de Natal indescritível
Neste dia sagrado Deus a mim escolheu,
Para seres minha palavra eterna
Que o tempo jamais a fará efêmera ou fugaz.
Infinito és tu Pavarotti em todo universo!
Infinito sou eu desaguando em mil pedaços!
Mas é a tua voz que me faz poema em cada instante
Ela reinará sempiternamente aqui comigo.
Tu és a ternura recôndita suavizando meus versos
Nesse deserto de noites insones.
Serás para mim, Luciano, minha lírica sensual
Porque poesia e música se fundem em orgasmo.
A nossa linguagem é corpo e poema:
um erotismo incomensurável!
Estamos aqui nesta fusão lírica.
A tua música libertou minhas palavras das grades,
das algemas que me sempre me aprisionaram...
Eu eternizo nesta página fosca e seca que é o livro
o teu canto sagrado com minhas mudas palavras.
ROSIDELMA FRAGA.
(leia este e outros poemas na biblioteca virtual de escritores)

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