(Retorno a um minuto eterno)
Eu queria inventar
um espelho mágico
para olhar-te como se vê um Deus.
Queria definhar meu corpo de Helena
Visitar a aura intocável de tuas vértebras
E desnudar tua pele como se toca o céu.
Se não bastasse teu sangue em mim
Buscar-te-ia na cicatriz de cada verso
Para eternizar a imagem de teu suspiro
Na veia triunfal de meu poema.
Um comentário:
A tua poética permite um estudo do trágico na contemporaneidade. Este poema é significativo neste aspecto. Vou começar um estudo neste sentido.
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