O regresso de mim
caminha pela rua mórbida.
Escrevo versos no escuro
como alguém que apaga a
histeria
de estar sempre
na dupla chama
que vai consumindo
entre a ausência e eu.
Em labaredas e
malabarismo,
cambaleio no circo,
ajoelho diante de Deus
e caio em decúbito dorsal.
Eis que diante do lenço
vermelho
e do fogaréu que é a minha
solidão,
abraço o lirismo de tal
desencontro.
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