Por que escrevo?
Escrevo para não morrer.

(José Saramago)

sábado, 19 de novembro de 2011

POEMA FABULOSO

(Para meu amigo poeta, Francisco Miguel de Moura)

Fabuloso Xico,
Aurora do Parnaíba
Bruma de Areias...
Um dia vestiu e bebeu poesia
Lavrou canções e reinventou-se.
Outrora foi flamingo nas asas de um menino
Sempre vivo: metade rio, metade sol...
O Parnaíba até sorriu
de teus olhos azuis
abraçados na cor do mar.

Por celebrar a ti, Xico,
minhas mãos desnudam em canto piauiense,
em versos de minha índia terra...

Em alma desmedida, quase fábula, quase prosa...
Derramo as gotas de palavras, a ti menino,
o quase perdido,
uma vez achado,
jamais esquecido.

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