Não guardarei a palavra
extraída
do Véu de Fênix
ou nascida do nada, do Eco e da clareza
de Narciso...
Nem de Eros forçado de gozo e finitude.
O que levarei eu do mundo?
do Véu de Fênix
ou nascida do nada, do Eco e da clareza
de Narciso...
Nem de Eros forçado de gozo e finitude.
O que levarei eu do mundo?
Pressinto rasgar
o destino nas linhas
de meu lápis para afagar a eternidade
o destino nas linhas
de meu lápis para afagar a eternidade
do olhar fragmentado.
E em cada minuto
E em cada minuto
de um verso enjaulado,
torto e incompleto,
torto e incompleto,
os meus pedaços de alma
renascem.
Do murmúrio seco e opaco
as cinzas de Fênix imaculada transfiguram em mim
nos cacos líricos da imagem passada.
Vesti o véu de Fênix sem lirismo
Despi cada palavra no gemido
do silêncio e veias comunicantes,
até que Eros viesse sangra a voz inconclusa.
Do murmúrio seco e opaco
as cinzas de Fênix imaculada transfiguram em mim
nos cacos líricos da imagem passada.
Vesti o véu de Fênix sem lirismo
Despi cada palavra no gemido
do silêncio e veias comunicantes,
até que Eros viesse sangra a voz inconclusa.
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