Vim outrora pra Pasárgada
E aqui sou amante de índio...
Tenho o verde que anseio,
o flanco denso do rio branco
Que na orla despe meu pranto.
Ao canapé das papoulas
palpitam minhas duas metades:
A metade da alma pantaneira
E o lavrado das cinzas do norte.
Fênix nua, sem pudor, sem Persa,
sem Rei e de grinalda majestosa,
vem cantar e sambar à beira-mar...
E de amar-te tanto, amada Roraima
Travisto-me na cama de Anactória
E tu te tornas minha Musa enamorada.