(Aos músicos e organistas da Congregação Cristã no Brasil)
Dos passos mudos na calçada noturna
e do violoncelo tocado daqui do firmamento,
dedilho o minuto comunicante do vazio.
Deste espaço instaurado entre a ausência,
a canção grave e o toque do sapato do mendigo,
rabisco a poesia na folha trazida pelo vento,
lá do lugar que os homens se mordem de incompletude.
Com meu olhar detalhista,
e do violoncelo tocado daqui do firmamento,
dedilho o minuto comunicante do vazio.
Deste espaço instaurado entre a ausência,
a canção grave e o toque do sapato do mendigo,
rabisco a poesia na folha trazida pelo vento,
lá do lugar que os homens se mordem de incompletude.
Com meu olhar detalhista,
pinto a agonia nostálgica da mulher na
estação,
aquela que se perdeu a espera dos amores
aquela que se perdeu a espera dos amores
e apodreceu na escuridão.
Concluo minha música lírica na ultravida das galáxias:
“O Senhor é meu pastor nada me faltará"
E eis que o meu cálice de palavras veio a transbordar.
Concluo minha música lírica na ultravida das galáxias:
“O Senhor é meu pastor nada me faltará"
E eis que o meu cálice de palavras veio a transbordar.