Por que escrevo?
Escrevo para não morrer.

(José Saramago)

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

OLODUMARÉ


Olodumaré

Beijando Drummond
Uma mulher afoga
Sua coita de amor.

O trovador não veio
O poeta travestiu-se
De baiana de terreiro.

O amor batucou-se no tambor
de Olodum: e Olodumaré
viu a maré salgada da alma.
E o riso do mulato africano
Vestiu minha nudez de poeta.

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