Enxugo o meu poema molhado
de labirintos proibidos e saudades
para consagrar a eterna renúncia.
A remissão de meus pecados castos
A virgindade das palavras defloradas
no meio da noite clara da embriaguez.
Derramo o castigo de mil anos de civilização
O vinho seco cortando a garganta dionisíaca
E as algemas da alma envoltas no cárcere...
Visto a escuridão de luz no teu sorriso oprimido,
no olhar camuflado de amarguras e desenganos.
Desmascaro a poesia que dissimula a vergonha
da nudez de meus sentimentos confessos e desnudos
A nudez do lençol sagrado e a remissão inexorável.
A morte veio, por fim, sangrar a alma no dia da aparição.
A ressurreição dos corpos no sepulcro bebeu
a minha dor dilacerada no fim da rua.
Vi o sorriso divino escondido nas rendas do véu sagrado
Desatei os laços negros dos olhos secos e cansados
Quebrei as algemas de muitas noites não dormidas
Na busca da completude de um olhar indizível...
Soltei os cabelos amarrados com a fita opaca de cetim
E meus pensamentos estiveram a vagar na ogiva da alma
Porque pensar é adoecer os olhos da poesia e do nada.
de labirintos proibidos e saudades
para consagrar a eterna renúncia.
A remissão de meus pecados castos
A virgindade das palavras defloradas
no meio da noite clara da embriaguez.
Derramo o castigo de mil anos de civilização
O vinho seco cortando a garganta dionisíaca
E as algemas da alma envoltas no cárcere...
Visto a escuridão de luz no teu sorriso oprimido,
no olhar camuflado de amarguras e desenganos.
Desmascaro a poesia que dissimula a vergonha
da nudez de meus sentimentos confessos e desnudos
A nudez do lençol sagrado e a remissão inexorável.
A morte veio, por fim, sangrar a alma no dia da aparição.
A ressurreição dos corpos no sepulcro bebeu
a minha dor dilacerada no fim da rua.
Vi o sorriso divino escondido nas rendas do véu sagrado
Desatei os laços negros dos olhos secos e cansados
Quebrei as algemas de muitas noites não dormidas
Na busca da completude de um olhar indizível...
Soltei os cabelos amarrados com a fita opaca de cetim
E meus pensamentos estiveram a vagar na ogiva da alma
Porque pensar é adoecer os olhos da poesia e do nada.
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