Por que escrevo?
Escrevo para não morrer.

(José Saramago)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

POEMA SEM NOME

(Para Rosidelma - por Francisco Miguel de Moura)

Ouvi tuas mãos em teclas,
ao toque do órgão
e meu coração tremeu!


Vi tuas mãos de fada
me tocando
até que o sol voou
para manoel de barros.


Até que o grito de meus versos
entraram por tua pele,
por tua alma em chama.


Meu ser te escuta
e se encanta como outrora
ao som dos canarinhos
da gaiola.


E fico besta, sem pestanar,
sem levantar, sem nem querer
terminar meus versos.


Uma alegria, uma tristeza,
uma distância,
austraulopitecamente
santa.
(MIGUEL DE MOURA)

3 comentários:

ROSIDELMA FRAGA disse...

Oh, meu amigo, nunca é demais dizer obrigada!
Beijo em teu coração de poeta.

CHIICO MIGUEL disse...

Orgásticos são todos os teus poemas, quando te olho vejo pelo que li, menino danadinha, tem um futuro brilando com uma coruscante estrela,não queixar-se porque às vezes acontece uma impossibilidade, uma queda de tensão poética. Tudo é momentâneo.
Um beijo caloroso de grande amizade.
chico

CHIICO MIGUEL disse...

Rosi,
Agora vou traduzir meu comentário acima:
- Orgásticos são todos os teus poemas.Quando te vejo, olho pelo que li, menina danadinha. Tu tens um futuro de estrala coruscante em azul. Não deve queixar-te porque às vezes acontece uma impossibilidade, numa queda de tesão poética e o orgasmo não sai como queres. Mas "todo orgasmo vale a pena se a poesia não envenena. Ao contrário, adoça nossa vida com palavras, quebrando a monotonia do certinho e da "inspiração". Tudo é momentâneo, nada é eterno. Nós somos a dor e o prazer que aproveitamos de vez em quando.
Quero-te muito bem, leve um abraço forte e caloroso, neste fim de conversa, para guardares de mim o que eu tenha de bom para compartilhar.
chico miguel de moura.